quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Expressões faciais de emoção são genéticas, diz estudo








Para especialistas, expressões faciais  não se aprendem ao longo da vida.

Um estudo conduzido por pesquisadores americanos sugere que as expressões faciais utilizadas para demonstrar emoções são inatas, e não aprendidas ao longo da vida.


Os especialistas da Universidade Estadual de San Francisco chegaram à conclusão ao comparar 4.800 fotografias de atletas de judô cegos e com visão normal durante cerimônias de entrega de medalhas nas Olimpíadas de 2004 e nos Jogos Paraolímpicos.


Segundo os pesquisadores, tantos os atletas com deficiência visual quanto os de visão normal exibiram as mesmas expressões faciais ao chegar em primeiro lugar. Expressões faciais bastante similares também foram observadas entre os que perderam as competições.

 Fonte genética
Durante a pesquisa, os rostos dos atletas que ganharam medalhas de ouro e prata foram examinados.
Enquanto os vencedores mostravam frequentemente uma alegria natural com a vitória, os que ficaram em segundo lugar curvavam o lábio inferior para cima ou produziam um "sorriso social", que envolve apenas um movimento da boca indicando mais superficialidade do que espontaneidade.


"Isto sugere que algo genético é a fonte das expressões faciais de emoção", disse o autor do estudo, professor Matsumoto.


"A correlação entre as expressões faciais dos indivíduos de visão normal e as dos deficientes foi quase perfeita."


Ainda segundo Matsumoto, o "sorriso social" ou a curvatura dos lábios para demonstrar emoções negativas pode ter sido um mecanismo desenvolvido pelos humanos ao longo da evolução para evitar gritos, ataques corporais e xingamentos.



A pesquisa foi divulgada na publicação especialiada "Journal of Personality and  Social Psychology. 
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude

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